Entrevista do Prefeito Domingos Scariot Junior (Nuno) ao Jornal A Semana
Entrevista do Prefeito Domingos Scariot Junior (Nuno) ao Jornal A Semana
O prefeito Domingos Scariot Junior (Nuno) concedeu entrevista exclusiva ao jornal “A Semana”, onde avaliou o seu primeiro ano de mandato, expondo as principais conquistas e dificuldades enfrentadas pela Prefeitura em 2013. Além disso, o prefeito revelou a chegada de 11 novas indústrias ao município neste ano, já garantidas para a nova área industrial localizada na BR-116.
“A Semana” – O primeiro ano de mandato ficou dentro da sua expectativa?
Nuno Scariot – O primeiro ano é de aprendizado, visto que estamos começando a administrar Santa Cecília. Sou prefeito pela primeira vez e venho de uma vida privada, surpreendo-me com muitas coisas e, especialmente, com a forma como funciona a administração pública, mas estou, juntamente com minha equipe, procurando fazer um trabalho focado no respeito ao patrimônio público. Começamos 2013 reformando e revitalizando tudo o que pertence ao município, reformamos todos os prédios públicos, a área da Saúde, como postos e o Centro Integrado, foram revitalizados, a própria Prefeitura foi reformada, assim como as escolas, e, até meados deste ano, todos os prédios públicos serão reformados. No início do ano, tivemos um gasto grande com reforma de maquinários, mas, agora, ele é novo, quase tudo foi substituído por máquinas novas e, em breve, teremos a frota mais nova do Estado. Também em 2013, foi feito um grande trabalho na limpeza do município e construção de praças. No ano passado, tivemos instaladas três novas indústrias e, neste ano, teremos um novo distrito industrial na BR-116, uma área de 200 mil metros quadrados, onde se instalarão 11 novas indústrias já acertadas, todas de produto final. Assinamos, ainda em dezembro, o contrato da instalação de uma escola técnica do SENAI no município.
AS – Quais foram as principais dificuldades em 2013?
NS – As mesmas de todas as prefeituras. A arrecadação é complicada, é baixa, e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) caiu muito. O governo federal acabou centralizando muito o dinheiro e a fatia distribuída para os municípios caiu cerca de 40% nos últimos anos, comprometendo as prefeituras, e isso, no início de um mandato, é um desafio, pois entramos sempre com muitos compromissos a pagar, o que acaba dificultando a administração.
AS – Quais foram os principais avanços em 2013?
NS – Num resumo, a área industrial, a escola técnica do SENAI, as três médicas cubanas que chegaram em dezembro, reforçando a Saúde no município, o maquinário novo que revitalizou o pátio da Secretaria de Obras. Além disso, temos a construção de uma quadra coberta e um Posto de Saúde no bairro Guilherme Rauen, além de melhorias como asfaltamento de algumas ruas. Estamos com um convênio firmado para asfaltar ruas do Centro e um projeto para asfaltar ruas de vários bairros.
AS – Em 2013 foi priorizada alguma área específica? E neste ano?
NS – A prioridade foi colocar a casa em dia e organizá-la. Concluímos duas praças importantes na cidade, reformamos a estrutura física da Saúde e de todos os prédios públicos. Neste ano, não haverá uma área específica priorizada. Trabalharemos pesado em todas as áreas, pois o município está carente de melhorias em todos os setores.
AS – Dentro de seu plano de governo, quais os principais objetivos para este ano?
NS – O objetivo é industrializar o município, por isso, trouxemos uma nova área industrial, com empresas que trabalharão com produtos finais. Queremos agregar valor a nossa madeira, que sai daqui bruta, porque hoje, por exemplo, leva-se a tora de Santa Cecília para outras cidades produzirem um produto final, e o que queremos é que esse produto saia pronto daqui, agregando valor e dando mais emprego a nossa população. Reformaremos, também, alguns prédios públicos que ainda faltam.
AS – Neste ano, teremos eleições gerais. Como isso reflete nos municípios?
NS – Eleições gerais sempre atrapalham os municípios. Tenho uma opinião de que dever-se-ia unir as duas eleições a cada quatro anos e não a cada dois anos, deixando uma eleição só. Além do custo de uma eleição, ela atrapalha a administração através de convênios que o governo acaba bloqueando para evitar um possível favorecimento político.
AS – Considerações finais.
NS – Entramos trabalhando e aprendendo a administrar Santa Cecília e estamos colocando a casa em ordem, organizando o município para poder fazer um bom trabalho neste ano, deixando um pouco a política de lado e trabalhando mais na administração. Acredito que, neste ano, teremos muitas obras, melhoraremos muito a Saúde, Educação e Obras, com projetos grandes e com tudo bem encaminhado. Pretendo entregar Santa Cecília, nos próximos anos, com o dobro do movimento econômico que tem hoje. Queremos fazer uma grande mudança, sempre focando as pessoas como prioridade. Desejo um excelente ano para toda minha equipe e especialmente para a população ceciliense, que sempre poderá contar comigo e com toda a administração.
Fonte: Jornal A Semana